(Pastoral
acompanhando a leitura da Bíblia em 1 ano na IBVJ)
Desvendando
o homem por trás da oração: Salmo 15.4
Qual a
duração do seu culto?
No
terceiro argumento do salmista para a pergunta "Quem permanecerá em ato de
culto?" ele cita um juramento: "Aquele que... honra os que temem ao
Senhor; aquele que, mesmo que jure com dano seu, não muda".
O
juramento é o ato legitimador ou ratificador central de tratados no Oriente
Antigo, não apenas na Bíblia. De fato, juramento ou aliança podem ser vistos
como sinônimos.
No Antigo
Testamento, o culto prestado pelo adorador refletia o contrato - aliança, pacto
- que Deus assumiu com ele, com juramento (Gênesis 26.3-5; Deuteronômio 7.7,8).
Assim, o culto seria interrompido em sua vida se esse contrato fosse anulado
pelos pecados que cometeu. Por meio dos sacrifícios, o adorador poderia manter
vivo seu culto pessoal, em busca de remissão.
Na
aliança messiânica, Deus substituiu todo o sistema sacrificial pela entrega de
seu Filho Jesus Cristo, na cruz. Hoje, Jesus é quem mantém vivo o culto,
remindo os pecados dos homens, pelo seu sangue.
O grande
desafio do salmista (e o nosso!) é virar as costas para o mundo e para o
pecado, com base na aliança messiânica que Deus fez conosco, mantendo vivo o
juramento (sinônimo aqui de "pacto de fé") inicial que sustenta o
culto.
[Fonte post {http://prdavifreitas.blogspot.com/2012/03/semente-que-germina_12.html}]